Seminário ‘Washoku: Sabores do Japão’ recebe Shinzo Abe em São Paulo

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Chefs recebem Shinzo Abe e comitivaFoto: Henrique Minatogawa
Para marcar a primeira visita oficial do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe ao Brasil, o seminário Washoku: Sabores do Japão promoveu encontro sobre a culinária tradicional japonesa no Brasil, no dia 2 de agosto.
O evento contou com a presença de estudantes, professores de cursos de gastronomia, chefs e donos de restaurantes e aconteceu no Tivoli Hotels & Resorts em São Paulo. A tarde foi dividida em seções de palestras, demonstrações de chefs convidados e degustação para a recepção de Shinzo Abe, do embaixador do Brasil no Japão, André Corrêa do Lago, do embaixador do Japão no Brasil, Kunio Umeda e outras autoridades japonesas.

Palestras

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O chef Masayoshi Kazato é diretor da All Japan Sushi AssociationFoto: Rafael Salvador
Para falar sobre as técnicas de produção de sushis, o Ministério da Agricultura, Silvicultura e Pesca do Japão convidou o chef japonês Masayoshi Kazato, que atua como diretor executivo da All Japan Sushi Association (AJSA) e divulga as boas práticas da cozinha japonesa e a cultura do sushi em eventos internacionais.
Kazato explicou que cada detalhe é importante na produção de um sushi, desde a escolha dos ingredientes, o manuseio, até a apresentação na hora de servir o alimento. “A higiene é um fator importante e manipular alimentos crus exige uma atenção ainda mais especial”, destacou o chef. “A culinária tradicional japonesa valoriza a apreciação dos sabores naturais dos ingredientes, de cada peixe, empregando poucos temperos nas preparações”, completou.
O manuseio de cada peixe exige um cuidado específico. O bonito, por exemplo, por apresentar uma quantidade grande de sangue na carne, precisa passar por um processo denominado “chinuki”, lavagem do peixe em água doce que contribui para eliminar o odor característico e melhorar a cor. “Depois, continuamos o processo para grelhar a camada exterior do peixe, o colocamos em água com gelo para interromper o cozimento e manter o interior cru”, disse.
“O parasita Anisakis é muito encontrado em lulas, cavalinhas e salmão. O chef tem que saber extrair esses micro-organismos dos peixes. É um treinamento obrigatório aos especialistas que fazem sushis”, alertou Kazato.

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